1,2, 3 aqui vou eu outra vez.
Não é que me custe, nem que não me custe, não é que goste, ou que deixe de gostar. Desta vez mais serena, com menos pressas, menos receios. Os tempos são outros, os anos passaram, os miúdos cresceram e tudo isso torna o caminho mais ligeiro.
Tal como os amigos-família que me levam pela mão e sei que estão aqui para o que der e vier. O que der e vier, o que vier e der. Vou juntando-os nos passos dos meus dias. Os que vêm de trás, os que vêm de sempre, os de há pouco e os de agora, todos unos, todos cheios de amor. O afecto é o que mais interessa, já dizia a Madrinha. Por eles corro sempre que chamarem, por mim sei que estão ali à distância de um Ai. Não são assim tão poucos, nem são assim tantos e são todos muito, muito bons. Homens e mulheres,, mais novos, mais velhos, com muito, com pouco, mas o que os une - que nos une - é a verdade à flor da pele. Tudo à flor da pele. Se for preciso, brutos como tudo, brutos a fazer doer, mas com o colo sempre pronto.
E de cada vez que me atrevo a contar um passo que esteja a preparar - louca, louca, louca, oiço lá do fundo de mim - o que tenho deles é um vai, segue, tens mesmo é que ir, viver, fazer. Há lá maior amor?
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