Um desafio aos leitores!!

Já que umjeitomanso.blogspot.com me «anunciou» enquanto Contadora de Histórias, vamos lá pôr-me à prova! Quem se interessar, envie-me email (diazinhos@gmail.com) ou deixe comentário num dos textos, com uma palavra ou frase que me «inspire» para um próximo texto. A ver se pega e a ver se estou à altura..

sexta-feira, 13 de julho de 2012

TPM ou Mulher à beira de um ataque de nervos

Há dias assim, em que as palavras custam e os gestos ainda mais. Há momentos assim, tempos assim, em que se tem pouco quando se quer muito, em que se sente mais a falta de qualquer coisa mais, em que a sede parece interminavelmente insaciável.
Não é pouco o que queria, mas muito não é também. Queria mais um tempo de nós, mais um passo marcado bem fundo na nossa pele e na história do que vamos sendo e do que seremos, quem sabe, um dia.

Ás vezes o pouco é demasiado pouco. Ás vezes um sim, não chega.

Dói, mas também não faz mal doer. Só mostra que ainda importa, que ainda conta, que afinal é bem mais do que podia ser.

Por aqui me fico e assim me despeço de nós. Pode ser que nos encontremos outra vez. Que voltemos a ser o que um dia fomos, há não tanto tempo assim. A partir deste momento somos outros, juntos sim, a querer o mesmo tanto que sempre quisemos. Mas com uma cicatriz, uma ruga, mais uma dor de crescimento. Parto difícil este, o da nossa história.

Ainda que ainda um, somos então outros e as despedidas fazem-me sempre doer.

1 comentário:

  1. As cicatrizes, as rugas fazem parte das histórias de nós todos. Porque a vida não é um conto de fadas, porque às vezes parece que o mundo desaba à nossa frente. Mas quando temos a convicção que ainda vale a pena lutar, por nós, pelos nossos, pelo que criámos juntos devemos ter a força para o fazer, ainda que nos faltem as forças amiúde. Há dias menos bons, é certo. E as cicatrizes e rugas ficam para sempre, é certo. Mas o resultado pode ser qualquer coisa mais forte e duradoura, mais bonita e mais terrena, mais sincera e mais serena. Força! E nunca se despeça de nós, porque cá estamos para ler as suas histórias, que afinal são as "historias de nós".

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