Vontades de mais. Vontade do teu corpo abandonado em cima do meu, mas com delicadeza, por favor, sem estragar muito, se não for incómodo, mas, sim, o teu corpo abandonado em cima do meu, entregue a ti.
Os teus dedos contam os meus, um a um e tenho apenas vontade de dizer lamechices, porque é bom gostar de ti e é bom gostar de ti assim. Gosto que me vejas de ponta a ponta, de fio a pavio, de te sentir perdido nos cantos daquela que sou quando estou contigo assim.
Doi-me a ponta do ombro e tu sorris. Passas as mãos nos meus encaixes e rangidos e sabe-me bem.
Os dias bem que podiam ser sempre assim. Sossegados e frescos. Mas está na hora, mais uma despedida, mais um Adeus. Para ti são sempre Até já's, mas eu prefiro dizer-te Adeus quando os Já's estão longe demais. Vamos vivendo assim e há qualquer coisa de muito bom nisso, qualquer coisa de muito bom em ti abandonado em mim, sossegados e frescos, num dia de Verão como estes que vamos tendo para nós.
Amanhã a praia, a areia na minha pele, o mar aos meus pés. Respiro fundo. Os risos entram cá dentro e sinto magias à flor da pele.
Meu querido, meu doce, até já.
Olá, Histórias de Nós
ResponderEliminarJá há um tempinho que aqui não venho e já tinha saudades de ler estas histórias que parecem tão nossas. Tudo numa linguagem que vai ao fundo de nós, porque nos toca o coração.
Um 'até já'.
Bj
Olinda