Andamos neste jogo de silêncios. Há coisas que calamos. Muitas. Eu por isto, ele por aquilo, ou, no fundo, talvez os dois pelo mesmo.
Calo-me para não gritar o que me arde por dentro, para não me ouvir dizer o que sei que ele não quer ouvir.
Este nosso jogo de silêncios vem desde sempre. Enchemo-nos das coisas por dizer, sufocamo-las cá dentro até ao dia em que tudo sai numa torrente, num dilúvio, levando todos dentro. Todos, todos os que fazem a nossa história, todos os dias que nos doem, todos os medos e dores por dizer.
Hoje estou cansada deste nosso jogo.
Xeque-mate.
Cara amiga,
ResponderEliminarOs silêncios que afogam o que nos dói não são saudáveis... Tal como disse, quando a panela de pressão atinge o máximo, sai tudo de uma forma muito exacerbada. Pelo que me apercebo das historias com que nos tem vindo presenteando (e tão reais que me parecem, ou por mim ou por alguém que me está próximo) parece-me que ainda é uma jovem menina, mãe dedicada, cheia de amor para dar... Mas também para receber. Não deixe passar a oportunidade de procurar a felicidade. Só vivemos uma vez (pelo menos achamos nós :) ). A nossa vida só tem sentido se estivermos completos a nível profissional e sentimental. Nao baixe os braços, vá à luta, às vezes temos que recuar um pouco para ganhar balanço para um salto maior.
Já agora deixo-lhe uma palavra em jeito de inspiração para uma nova historia de nós: alternativa.
Cumprimentos e aguardo as suas historias tão simples e bonitas.