E assim, de repente, conhece-se um homem bom. Um homem simples, de sorriso bem aberto e abraço generoso. Um homem que gosta de dar, de dar de si, de dar do que sabe, de estar presente, de dar a mão a quem passa e de apertar os meus filhos no seu peito largo.
Um homem que vamos descobrindo todo de uma vez e depois vemos o que construiu, a forma como toca vidas tão difíceis e as deixa de sorriso no rosto. Um homem e o seu cavalo. E os seus cavalos, neste caso.
É bom descobrir inspiração onde e quando menos se espera. É bom olharmos para quem nos acompanha, sorrindo incrédulos: «Isto será mesmo assim? Mesmo assim de verdade?». Como adultos, urbanóides e descrentes que somos, custa-nos a crer que encontrámos realmente assim um sítio onde nos sentimos em casa desde o primeiro instante, em que se lembram do nosso nome de todas as vezes que nos cruzamos, em que esperam por nós e nos falam como se fossemos família. Sabe bem. Sabe tão bem que se estranha.
Até para escrever estas linhas esperei quase um mês, apesar da vontade de as escrever desde o primeiro regresso a casa depois de conhecer esta nova família. Só para ter a certeza que realmente não era um embuste, que aquela família está realmente sempre pronta para receber mais um, mais quatro, mais quem for que venha de espírito lavado e sem preconceito. E para ter a certeza que conheci, de facto, um homem bom.
Um homem que vamos descobrindo todo de uma vez e depois vemos o que construiu, a forma como toca vidas tão difíceis e as deixa de sorriso no rosto. Um homem e o seu cavalo. E os seus cavalos, neste caso.
É bom descobrir inspiração onde e quando menos se espera. É bom olharmos para quem nos acompanha, sorrindo incrédulos: «Isto será mesmo assim? Mesmo assim de verdade?». Como adultos, urbanóides e descrentes que somos, custa-nos a crer que encontrámos realmente assim um sítio onde nos sentimos em casa desde o primeiro instante, em que se lembram do nosso nome de todas as vezes que nos cruzamos, em que esperam por nós e nos falam como se fossemos família. Sabe bem. Sabe tão bem que se estranha.
Até para escrever estas linhas esperei quase um mês, apesar da vontade de as escrever desde o primeiro regresso a casa depois de conhecer esta nova família. Só para ter a certeza que realmente não era um embuste, que aquela família está realmente sempre pronta para receber mais um, mais quatro, mais quem for que venha de espírito lavado e sem preconceito. E para ter a certeza que conheci, de facto, um homem bom.
Tão raros, mas tão raros
ResponderEliminarExistem, não sei se numa tentativa de nos reconciliarem com os outros, aqueles que nada valem.