Um desafio aos leitores!!

Já que umjeitomanso.blogspot.com me «anunciou» enquanto Contadora de Histórias, vamos lá pôr-me à prova! Quem se interessar, envie-me email (diazinhos@gmail.com) ou deixe comentário num dos textos, com uma palavra ou frase que me «inspire» para um próximo texto. A ver se pega e a ver se estou à altura..

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Mais uma música, só porque...

Esta tem andado comigo nos últimos dias. Não é perfeita, não é estrondosa, não é nada de novo; é apenas o que é. E é bem triste, sentida, apaixonada e bonita assim.

Just Give me a Reason - Pink feat. Nate Ruess




Right from the start
You were a thief, you stole my heart
And I, your willing victim
I let you see the parts of me
That weren't all that pretty
And with every touch
You fixed them
Now you've been talking in your sleep oh oh
Things you never say to me oh oh
Tell me that you've had enough
Of our love
Our love
Just give me a reason
Just a little bit's enough
Just a second we're not broken just bent
And we can learn to love again
It's in the stars
It's been written in the scars on our hearts
We're not broken just bent
And we can learn to love again
I'm sorry I don't understand
Where all of this is coming from
I thought that we were fine (oh we had everything)
Your head is running wild again
My dear we still have everythin'
And it's all in your mind (Yeah, but this is happenin')
You've been havin' real bad dreams oh oh
You used to lie so close to me oh oh
There's nothing more than empty sheets
Between our love, our love
Oh, our love, our love...
Just give me a reason
Just a little bit's enough
Just a second we're not broken just bent
And we can learn to love again
I never stopped
You're still written in the scars on my heart
You're not broken just bent
And we can learn to love again
Oh tear ducts and rust
I'll fix it for us
We're collecting dust
But our love's enough
You're holding it in
You're pouring a drink
No nothing is as bad as it seems
We'll come clean
Just give me a reason
Just a little bit's enough
Just a second we're not broken just bent
And we can learn to love again
It's in the stars
It's been written in the scars on our hearts
We're not broken just bent
And we can learn to love again
Just give me a reason
Just a little bit's enough
Just a second we're not broken just bent
And we can learn to love again
It's in the stars
It's been written in the scars on our hearts
We're not broken just bent
And we can learn to love again
Oh, we can learn to love again
Oh, we can learn to love again
Oh, that we're not broken just bent
And we can learn to love again

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Entroncamento

Deixaste de sentir? Diz-me, responde-me a esta pergunta que não me larga, colada a cada pedaço de mim. Deixaste de sentir? Tornaste-te numa pedra fria, dura, gelada que sabe apenas dizer futilidades, falar do tempo e assim, dos espirros e assado, das coisas que não doem e não vincam a alma?
Foi de um dia para o outro, entrei, encontrei-te ali sentada no sofá encarnado - não é encarnado, é rosa velho, dirias tu de olhar perdido numa revista qualquer - meia distante, meia longe das nossas coisas e do que sempre fomos e por aí tens ficado. Longe de nós.
Achas que me dá prazer estar assim?, perguntaste-me de olhos molhados depois de ajoelhar-me a teus pés e pedir-te por favor que me desses só mais um bocadinho de ti. Eu já não sei o que te dá prazer, a sério que já não sei o que te fazer, te dizer, deixaste-me perdido, deixas-me sem saber, já não me encontro quando me procuro nos teus olhos, muito menos na tua mão, longe que está da minha, tão longe que já nem me lembro quantas veias consigo contar, as tuas veias azuis grossas que me mostram os caminhos que há dentro de ti.
Deixaste de sentir, de me querer, de sequer pensar em nós?
Um dia cheguei e vi-te assim, meia fora de ti, meia longe do teu corpo, afastada do nosso tempo. Vê se percebes, não é que não estejas cá e dizes até o que é suposto dizer, falas do jantar, da roupa que compraste na net, tudo muito normal, demasiado normal, demasiado conversa de circunstância, demasiado de uma mulher que nunca foste tu.
Espera, disseste-me tu baixinho, como que voltando, por um momento, um instante só, à tua outra tu de sempre, Espera dá-me o meu tempo que eu precisar que eu volto já, mas espera. E lá te foste outra vez e nem a tua mão que prendi, nem o teu sorriso que tentei guardar, nem o arrepio que te senti na pele, nem nada do que sempre foste tu ficou. Só o teu corpo e esse teu cheiro a quente doce e bom.
E aqui estou à espera, minuto a minuto, dia após dia, agarrado à tua promessa fugidia, sentindo-me perdido à beira da tua estrada.

E, ao longe, ouvi-te sorrir.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Só uma música


Hoje é só assim (só) mais uma música; esta que me diz tanto - talvez até cada vez mais - e que me acompanha há uns 12 anos. Hoje ouvi-a e apeteceu-me partilhar.
Aqui vai, The Scientist pelos Coldplay. Gostava de um dia conseguir escrever uma música assim.


Come up to meet you
Tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are
I had to find you
Tell you I need you
Tell you I set you apart

Tell me your secrets
And ask me your questions
Oh let's go back to the start
Running in circles; coming up tails
Heads on a silence apart

Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start

I was just guessing at numbers and figures
Pulling your puzzles apart
Questions of science; science and progress
Do not speak as loud as my heart

Tell me you love me
Come back and haunt me
Oh and I rush to the start
Running in circles, chasing our tails
Coming back as we are

Nobody said it was easy
Oh it's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be so hard
I'm going back to the start

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Todos os dias

Li e gostei: «As pessoas mais importantes do mundo são as que me chamam mãe». E é mesmo assim.

Pois por isso todos os dias são dias da Mãe para mim, porque todos os dias são eles o que mais importa, os meus meninos do meu coração, que me enchem de amor e de cantigas felizes, de profundas olheiras e impaciências, de sorrisos e gargalhadas sem fim.
E o melhor presente deste dia - e felizmente de quase todos os dias - é tê-los acabadinhos de acordar de uma sesta curta e tardia, coradinhos e de olhos gordos, cada um em cada um dos meus braços, enrolados, enamorados, felizes por estarem no seu ninho. No nosso ninho.

E isto é mesmo o que mais importa. Hoje e em todos os dias de nós.