Saltaste o telhado,
escondeste-te no mato,
mergulhaste no tempo do poço escuro
afogando-te assim,
para tocar os pés no fundo,
voltar para mim.
Na falha do precipício, na volta do mundo,
correste assim, fugiste,
largando-me na margem
de um lago espelhado,
um lago direito e sossegado,
numa volta, num revolteado,
no cheiro a alfazema
do tempo abandonado
Correste de mim, fugiste
disseste-me e não ouvi
tonta que estava, sorrindo que estava
E as palavras voavam soltas
no dia cinzento em que nasci
perdida de mim
em ti
escondeste-te no mato,
mergulhaste no tempo do poço escuro
afogando-te assim,
para tocar os pés no fundo,
voltar para mim.
Na falha do precipício, na volta do mundo,
correste assim, fugiste,
largando-me na margem
de um lago espelhado,
um lago direito e sossegado,
numa volta, num revolteado,
no cheiro a alfazema
do tempo abandonado
Correste de mim, fugiste
disseste-me e não ouvi
tonta que estava, sorrindo que estava
E as palavras voavam soltas
no dia cinzento em que nasci
perdida de mim
em ti
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