Um sopro, breve, fugidio, solto.
Um vento que me correu por dentro, louco
numa ansia de voar.
Uma dança de quem não quer parar,
um braço estendido, um arrepio de quem esqueceu respirar.
Uma perdição sem me perder,
um gesto gasto em prazer.
Um pedaço de nós que se soltou,
fez-se ao mundo, ganhou vontade, voou.
A sombra na janela fez-me parar,
encho a alma e o peito,
vou recomeçar.
Não sei que foi que me deu,
mas sei que no fundo deste suspiro tudo é meu.
Tudo seu por que tudo vem de dentro!
ResponderEliminarTive ânsia de voar agora e de dançar num revoluteio, ao som da música das suas palavras.
Bj
Olinda