Ás vezes fico na dúvida se é de mim que gostas, ou se é da ideia de mim. A sério que fico sem saber se gostas da pessoa que sou, do eu que sou, ou se é apenas do conceito do nós em ti e para ti.
Talvez se eu fosse outra que não eu e tivesses este nós também com ela, talvez fosse igual para ti e tivesses a mesma ânsia dela que tens de mim.
Quando dizes que não me queres perder, penso eu logo «nao é a mim, é a nós». Porque agora que abraçámos o nós, o deixámos crescer e corremos todos os riscos, agora é agarrá-lo o mais que pudermos. Pensas tu. Acho eu que pensas assim. Mas eu não.
Se tiver que perder o nós, perco. Se tiveres que desaparecer, desaparece o nós e não é igual se aparecer um outro tu qualquer. Porque não é da ideia de ti que gosto, não é da ideia de nós. Aliás, o conceito do nós é o que menos me apetece, o que mais me sufoca e me deixa a cabeça a tremer.
É de ti que eu gosto, de ti, e é só por isso que há um nós.
Será que me consegues perceber?
Duas perguntas:
ResponderEliminar1 O que é 'what a mess'?
2 pode-se perguntar, 'consegues perceber-me?' ou tem que se recorrer a uma forma 'acrioulada', vinda do Brasil?
-pirata-vermelho-
Caro Pirata, gosto de o ter por cá! A sério que sim. Tenho seguido os seus comentários no UJM. A ver se estou capacitada para responder às suas perguntas... What a mess é uma grande confusão que vai na cabeça de uma mulher, confusão tipicamente feminina verdade seja dita, confusão bem característica de quem complica ainda mais o que já de si é complicado. Confuso? Pois, daí o tamanho emaranhado que até leva a autora a confundir-se entre o português e o inglês das Love Stories que tanto proliferam no cinema que a referida autora tanto gosta de ver. Esclarecido ou talvez não? Se não, shoot again que eu tentarei lá chegar.
ResponderEliminarQuanto à segunda pergunta, digo, correcção. O piratxinha sabi qui agentxi aqui no Porrrtugau anda lidando com nossos irrrrrrmaõszz em cada passo quí damos, daí , pois claro, fugir-me a tecla para o abrasileirado. Mas olhe, que quer que lhe diga, tem razão, pois então, ‘tá legal?
Mas olhe que é verdade, gosto muito de o ler por cá.
Volte mais, que é como quem diz, sempre!