Hoje dei por mim a pensar em ti.
Quer dizer, nao é que tenha sido só hoje, como tu bem sabes, porque eu há muito tempo que penso muito em ti, de muitas maneiras diferentes e em muitas horas não contadas dos dias que correm devagar.
Mas hoje dei por mim a pensar em ti de forma diferente, de forma mais pensada e calada.
Nao te assustes com a palavra «amo-te». Ela pode não ser assim tão séria, nem tão formal.
É que eu amo-te sabes, neste meu amor fácil e sem prendura, deste jeito impensando e consagrado em todas as tuas palavras no meu ouvido, em todos os teus gestos em mim. Amo-te assim sem esse peso que a todos deixa consternados e ensimesmados, como um pesadelo bem carregado a pairar e a acompanhar-nos todos os dias destas vidas.
É que o meu amor é assim facil, sabes, assim puro, sabes, uma coisa só assim de mim para ti, leve e desprendida como todo o amor devia ser. Eu amo-te nesta minha forma de te amar, com este amor que é só teu, com esta ligeireza que é só minha para ti. Por isso não te assustes com o que te escrevo ou digo, porque eu te quero assim só por querer, só por me quereres, sem laços a prenderem-nos, sem vontades de mais. Porque te quero amar só assim, deste jeito fácil e esquecido.
É que assim não custa, sabes, assim doem menos as ausencias e as solidões. Assim não se pensa nem sente tanto. Porque assim é só assim, à flor da pele e sem medos de mais.
Desculpem o «deja lu», mas hoje apeteceu-me esta história de mim.. Pode ser que a que se siga seja mesmo um seguimento.. Aguardemos para ver, ou melhor, para ler.
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